A defesa de Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, entrou com mais um habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para tentar a liberdade do religioso.
Egídio de Carvalho foi preso em novembro do ano passado, preventivamente, e é acusado de comandar esquema de desvio de recursos públicos e privados do hospital filantrópico.
Essa é a segundo tentativa da defesa de tirar o religioso da prisão. Na primeira, nem foi analisado o mérito e, além da negação, a defesa foi orientada a fazer o pedido no caminho correto, com juízo de primeiro e segundo grau. Este primeiro pedido está na pauta para julgamento no próximo dia 26 de fevereiro.
No Tribunal de Justiça e na Câmara Criminal do TJ, os pedidos foram negados. A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), também negou o pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados do padre Egídio de Carvalho.
A nova solicitação acontece em meio a uma suspeita de espionagem no Hospital Padre Zé. O atual diretor, Padre George Morais, confirmou, ontem (06), que foram encontradas microcâmeras espalhadas pela unidade.
Mas ninguém da direção atual do hospital falou sobre quando, como e quantos equipamentos foram identificados. Também não ficou claro se as câmeras foram colocadas na gestão do Padre Egídio.
Em nota, foi informado, no entanto, que será feita uma inspeção em todo o prédio da unidade de saúde e só depois será feita uma coletiva de imprensa para esclarecer os fatos.
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