“É um horário que não é viável e diminui as chances comerciais do negócio e força os microempresários a eminência da demissão de grande parte dos funcionários porque a gente não vai ter condição de honrar o horário da classe”, argumentou nesta segunda-feira (17), João Victor Ramalho, presidente da Associação dos Microempresários da Orla de João Pessoa, em contato com o Portal MaisPB.
Os 58 donos de bares e restaurantes que compõem a associação se reuniram hoje para debater os pontos positivos e divergentes para a categoria apresentados no TAC. A reunião contou com a presença do vereador Odon Bezerra, um engenheiro ambiental, um biólogo e um economista que irão fazer os laudos mostrando a viabilização dos equipamentos.
Outra contestação dos comerciantes é a proibição dos conjuntos de mesas e cadeiras na faixa de areia próximo ao quiosque. Para João Ramalho, isso também não viabiliza o negócio, tendo em vista que o espaço físico que sem tem já é bastante reduzido. Os comerciantes pleiteiam a liberação de dez conjuntos de mesas e cadeiras
“A proposta é que de forma técnica a gente possa mostrar ao município de João Pessoa e ao Ministério Público que a gente não agride o meio ambiente com as mesas e cadeiras nas adjacências dos quiosques e que precisamos de um horário de funcionamento um pouco estendido para atender a demanda. Tanto do turista quanto dos moradores locais”, enfatizou.
Os pontos entendidos pelos comerciantes é a iniciativa da Prefeitura em conceder uma concessão pública para funcionamento dos negócios e a outra é a possibilidade de melhorias nas estruturas e modernização dos quiosques.
“São equipamentos que já estão obsoletos. A última padronização aconteceu a quase 20 anos e não atende a demanda do momento. A realidade turística de João Pessoa mudou e a gente vai ter a possibilidade de fazer algo mais eficaz”, finalizou.
Roberto Targino – MaisPB
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