Conheça a história do artista Ezequiel Sóstenes (Kiel do Acordeon)

 O artista Ezequiel Sóstenes (Kiel do Acordeon), desde criança gostava de tocar triângulo nas festas juninas da família no sítio Patos em Camalaú-PB, mas em Campina Grande-PB, que iniciou os seus estudos de teclado e de acordeon aos nove anos de idade. Foi no Colégio que Kiel iniciou as suas primeiras apresentações musicais e juntamente com um grupo de amigos, montaram a sua primeira banda “Shock de Gerações”, ganhando alguns festivais de música infanto-juvenil daquela cidade. Kiel migrou por diversos estilos musicais, tendo tocado teclado em bandas de estilo gospel, pagode, rock, baile, etc. Cabe destacar a banda “Malha Samba”, muito badalada na cidade de Campina Grande no final da década de 90. 

Em meados dos anos 2000, realizou um grande sonho ao compor o quadro de sanfoneiros da famosa “Orquestra Sanfônica da Paraíba”, local, onde, sob a regência do maestro Edmar Miguel, aprimorou os seus conhecimentos e adquiriu significativa experiência no mundo artístico. 

Ainda, neste período, Kiel juntamente com o seu irmão João e outros componentes, criaram a banda “Chiado de Chinela”, envolvidos no movimento musical da época chamado de “Forró Universitário”. A banda ganhou grande repercussão midiática e no São João de 2001, ao dividir o palco com a renomada banda “Fala Mansa”, Kiel tocou para o maior público da sua vida até então. Sendo assim, foi no palco do maior São João do Mundo em Campina Grande que, nesta oportunidade, a banda “Chiado de Chinela” foi escolhida como a revelação do São João, diante de dezenas de milhares de pessoas. 

Com o passar dos anos e no desejo de retornar à Camalaú por diversos motivos, dentre eles, o de fundar a primeira escola de música do município chamada de “AcordMusic”, é convidado para integrar a banda “Gente Boa”, consolidando-se artisticamente como Kiel do Acordeon. Ainda, tocou na banda “Aldeia Global”, responsável por animar os grandiosos carnavais de Camalaú. 

Por meio da “AcordMusic”, abriu oportunidade para diversos e novos artistas da região com aulas de canto, violão, teclado e de sanfona. Ainda, envolvido pela arte de tocar e de ensinar, também lecionou aulas de música no município de Salgadinho-PB. 

Após alguns anos no “Gente Boa”, Kiel passou a ser um dos sócios da banda, tendo gravado até o presente momento, oito CD´s, um MP3, dois DVD´s e um EP. Com o Gente Boa, levou a música do Cariri paraibano para várias regiões do país e até mesmo para a Europa, tornando-se, pois, a referida banda, uma das maiores divulgadoras da nossa música popular.

Enquanto empreendedor cultural, criou no ano de 2016 a “Sanfônica Mirim”, dando oportunidade para dezenas de jovens acordeonistas paraibanos de Camalaú, Congo, Coxixola e Caraúbas adentrarem no mundo da música e se apresentarem em grandes palcos e programas de TV. Ainda, de gravarem um documentário, uma propaganda internacional da Coca-Cola e de tocarem na passagem da Tocha Olímpica pela Paraíba.

No ano de 2017, Kiel criou no município de Camalaú, o “Festival de Sanfoneiros e Tocadores de Fole (SanfonaFest)”, evento este, que, reuniu em várias edições alguns dos maiores músicos do Brasil e do mundo.  Ainda neste ano, Kiel iniciou a sua carreira solo e passou a compor algumas canções, com destaque a música “Não sabe o que perdeu”, em parceria com o poeta Laudivan de Freitas, sucesso nas redes sociais.   

Atualmente, Kiel tem se dedicado a compor e gravar clipes (nacionais e internacionais) de grande repercussão nas redes sociais, divulgando principalmente as paisagens naturais e a cultura da nossa região.