Após um ano de
paralisação devido a pandemia, a Liga Metropolitana volta a realizar as
disputas da categoria feminina.
Neste domingo (31), teve início a Liga Metropolitana de Futsal
Feminino, os jogos aconteceram no ginásio do Centro de Ensino da Polícia Militar.
O torneio conta com sete equipes distribuídas em dois grupos sendo eles:
Grupo A: Sport Girls, Real Futsal, Mixto
Grupo B: Super5, Prime Futsal, Gold Girls
O jogo que abriu a competição teve a participação das equipes do
Super 5 e Gold Girls. O Super 5 contou com a experiência de Lú Meireles e
Fabiana campeãs pelo Botafogo-PB. Já a equipe do Gold Girls também tem um
reforço que vem dos gramados, a técnica Karolina Rodrigues goleira do
Botafogo-pb. O Gold Girls até tentou, mas a dupla Lú e Fabiana foram imbatíveis
e o Super 5 venceu por 4x2.
No segundo jogo do dia, o Mixto Futsal recebeu o Real futsal. O
Mixto tem o entrosamento e experiência do trio Isadora, Priscila e Valquíria
vencedoras de diversos campeonatos, entre eles o Paraibano e os Jogos Escolares.
O Real Futsal não conseguiu parar o poderoso ataque do Mixto, que levou a
melhor e venceu por 5x1.
Encerrando o primeiro dia de competições, o Nova Cruz time do Rio
Grande do Norte recebeu o Sport Girls. O Nova Cruz abriu o placar com Adila,
mas o Sport Girls Reagiu logo em seguida com Israiane. Simone colocou a equipe
de Nova Cruz novamente na frente do marcador, mas Fabrícia empatou para o Sport
Girls. O jogo sem manteve equilibrado o tempo todo, mas o dia era da Israiane
que marcou novamente e garantiu a vitoria do Sport Girls por 3x2.
O Prime futsal teve folga neste fim de semana e só entrará em
quadra no dia sete de novembro contra a equipe do Gold Girls.
Segundo Erica da Silva coordenadora da Liga Metropolitana,
organizar qualquer competição feminina é bem difícil, e a volta do torneio
feminino com a estrutura que a Liga Metropolitana oferece, mostra que é
possível sim ter competições femininas de alto nível.
“Fazer qualquer
competição feminina é bem complicado, pois muitos desacreditam no potencial que
elas tem ou pelo machismo mesmo.
A data de hoje foi muito
importante, porque apresentamos para o público que é possível ter um alto nível
de competição no feminino também. As meninas são acostumadas a jogar torneios
onde nem sempre a organização dá suporte, ou não querem que o futebol feminino
cresça no estado, nem as próprias meninas muitas vezes querem jogar algo mais
organizado. O nível de organização da competição abriu as portas para que
outros times pudessem a partir de hoje ter um olhar diferente.
A estrutura e o suporte que a Liga Metropolitana
da hoje, é muito maior que o próprio campeonato paraibano de futsal feminino
(que já faz muito tempo que não tem) não disponibiliza. Então hoje, a Liga
Metropolitana feminina carimba mais uma vez um marco histórico na nossa capital
com toda estrutura que está oferecendo. Está de parabéns! Isso é muito
importante para as meninas e para uma melhor visibilidade para elas, com
presença de jogadoras que já foram profissionais e que são exemplo e incentivo
para elas. Sem contar que nas transmissões, outras pessoas irão acompanhar os
jogos e quem sabe da oportunidades para elas crescerem em outros lugares.” –
Afirmou Erica da Silva coordenadora da Liga Metropolitana.
As meninas voltam as quadras no próximo dia sete de novembro,
novamente no Centro de Ensino da Polícia Militar. A organização da competição
não informou se já será permitida a entrada de público, mas afirma que segue
todas as normas de saúde previstas pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
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